terça-feira, 31 de março de 2009

Boas Vindas

Seja Bem-Vindo ao Blog da Família Sepúlveda.

É problemático o estudo da História da Família Sepúlveda, dado os escassos recursos genealógicos existentes.

Se bem que seja possível mergulhar com algum afã na sua história remota, reportada aos anos de 970 AD, a evolução dos seus diversos ramos não está suficientemente documentada para que a possamos seguir com rigor.

Vamos conseguir a interligação dos diversos ramos que investigamos, curiosamente através dos cõnjuges de alguns famosos da família.


Assim acontece com os ramos de Bragança, através de Joana de Sá, da famosa família Sá, fundadora da cidade do Rio de Janeiro, que casa com o General Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, para os brasileiros, o conhecido José Marcelino de Figueiredo, fundador da cidade de Porto Alegre. A prefeitura desta cidade esteve sediada durante muitos anos na sua antiga mansão, de onde saíu para o local onde se encontra hoje. (ver detalhe em Biografias).

O mesmo caso para a Geração de Sevilha, cuja ancestralidade é conseguida através de Juana Henriquez, da família dos Duques de Medina de Sidónia, familiares do Rei Henrique IV, entroncando com Henrique II e depois seguindo em linha directa, através da família Guzman, até Fernan Gonzalez Conde Soberano de Sevilha.

Também, no que concerne à Geração de Navarra, Braga - na minha humilde opinião a que deu realmente  origem aos diversos ramos da Família em Portugal, mesmo contrariando a o parecer de diversos genealogistas que reportam essa origem ao Ramo de Sevilha, vamos penetrar nessa linhagem, recuando através de Marta Rebelo, casada com António de Sepúlveda, filho de João de Sepúlveda. Este é o registo mais antigo conhecido dos Sepúlveda de Navarra (Braga). Ainda não foi possível ir mais longe.

Pela linhagem de Marta Rebelo, entroncaremos com a mais sublime família portuguesa, os Sousas, até alcançar um cavaleiro tão valente como misterioso. Martin Afonso de Sousa . o Chichorro (homem de pequena estatura), filho bastardo mas legitimado do Rei Afonso III. O seu neto, Martim Afonso de Sousa II Senhor de Mortágua, acaba por ser o paradigma da família. Quando mergulhamos nos ancestrais, curiosamente seguindo a linhagem dos seus cônjuges, invariavelmente deparamos com essa figura enigmática, onde desaguam os mais diversos ramos. É cavaleiro insaciável irmão por via paterna de Afonso Sanches, na origem dos Duques de Bragança e de El-Rei D. Dinis,  por isso, cunhado da Raínha Santa Isabel, como se mais um milagre da multiplicação já não das rosas mas da família real.

Dele descendem os ramos de Navarra (Braga) - sub-ramos de Alenquer, Fafe, Riba d'aAve, Boticas e Póvoa de Varzim, por um lado; e de Bragança, por entroncamento com a Família Sá - deu descendência a Aldonça de Sá, Abadessa do Mosteiro de Rio Tinto, filha de um valoroso cavaleiro chamado Rodrigo Annes de Sá. Parece que esta ligação se teria devido a uma 'promessa' feita num dos campos de batalha, em que o dito Martim jurara envolver-se com a dita Aldonça caso sobrevivesse. Nessa batalha combatia igualmente o dito Rodrigo Sá que, ao saber do caso 'jurara' que se ele escapasse da batalha não viveria para alcançar a sua filha. Conjecturas de Cavaleiros. Martim acabou por deixar descendência da dita senhora, pelo que constava, uma belíssima dama (ver Biografia). Também os Ramos de Óbidos e Sebilha vão, curiosamente, entroncar naquela figura mistério que, ao que consta, gostava especialmente, de duas coisas - numca ficar no mesmo campo de batalha nem no mesmo campo de 'lazer' não se coibindo de fazer algumas incursões no Mosteiro para se 'confessar' e descansar das fadiga da guerra, deixando-se esvair no aconchego da sua Abadessa que, com carinho inexorável lhe 'restabelecia' a moral.

Não será que o facto de desta freguesia do concelho de Braga ter esse nome, esteja relacionado com a vinda ancestral desses Sepúlveda, precisamente de Navarra, Espanha, para onde se deslocou um dos grandes Ramos da Família de Espanha após a conquista da cidade desse nome aos Mouros?

Recordemos que quando pelo ano de 970 dc Fernan Gonzales, Conde Soberano de Sepúlveda, conquista a cidade ao domínio Mourisco, autorizou que alguns dos seus vavaleiros, co-familiares, adoptassem pela primeira vez o nome de Sepúlveda. Isso aconteceu até com o próprio Fernan Gonzales que figura em alguns registos com o nome de Fernan Gonzalez, Conde de Sepúlveda ou mesmo Fernan Gonzales de Sepúlveda.

Outra curiosidade interessante é que a ancestralidade desses três ramos importantes da Família, Bragança. Sevilha e Navarra, vão entroncar ao mesmo Fernan Gonzales, sendo por isso possível fazer interligação entre todas elas, como no local próprio será demonstrado.

Foi na época dos Descobrimentos que as grandes Famílias que adoptaram o nome se espalharam pelo mundo: América Latina, (portuguesa ou espânica), subindo, através do México para os Estados Unidos.

No Chile existe uma grande colónia da Família, gerada através de António Sepúlveda Leiva. Essa geração entroncaria com a Família Allende e dela descende o famoso escritor chileno Luís de Sepúlveda.

Na rubrica Grandes Famílias falaremos mais detalhadamente da chegada da Família às Américas.

Convidamo-lo pois a navegar nesta História linda que, no limite, retrata um pouco do que se passou ao longo da História deste pequeno.grande país chamado Portugal.