História da Família




História da Família Sepúlveda

É problemático o estudo da História da Família Sepúlveda, dado os escassos recursos genealógicos existentes.

Se bem que seja possível mergulhar com algum afã na sua história remota, reportada aos anos de 970 AD, a evolução dos seus diversos ramos não está suficientemente documentada para que a possamos seguir com rigor.



Vamos conseguir a interligação dos diversos ramos que investigamos, curiosamente através dos conjuges de alguns famosos da família.

Assim acontece com os ramos de Bragança, através de Joana de Sá, da famosa família Sá, fundadora da cidade do Rio de Janeiro, que casa com o General Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, para os brasileiros, o conhecido José Marcelino de Figueiredo, fundador da cidade de Porto Alegre. A prefeitura desta cidade esteve sediada durante muitos anos na sua antiga mansão, de onde saíu para o local onde se encontra hoje. (ver detalhe em Biografias).

O mesmo caso para a Geração de Sevilha, cuja ancestralidade é conseguida através de Juana Henriquez, da família dos Duques de Medina de Sidónia, familiares do Rei Henrique IV, entroncando com Henrique II e depois seguindo em linha directa, através da família Guzman, até Fernan Gonzalez Conde Soberano de Sevilha.

Também, no que concerne à Geração de Navarra, Braga - na minha humilde opinião a que deu realmente  origem aos diversos ramos da Família em Portugal, mesmo contrariando a o parecer de diversos genealogistas que reportam essa origem ao Ramo de Sevilha, vamos penetrar nessa linhagem, recuando através de Marta Rebelo, casada com António de Sepúlveda, filho de João de Sepúlveda. Este é o registo mais antigo conhecido dos Sepúlveda de Navarra (Braga). Ainda não foi possível ir mais longe.

Pela linhagem de Marta Rebelo, entroncaremos com a mais sublime família portuguesa, os Sousas, até alcançar um cavaleiro tão valente como misterioso. Martin Afonso de Sousa . o Chichorro (homem de pequena estatura), filho ilegitimo mas depois legitimado do Rei Afonso III, gerado nodecorrer duma conquista a uma lindíssima moura, filha do alcaide do castelo conquistado. (Era habitual que quando duma conquista, o vencedor tomasse a mulher do vencido, caso este fosse morto em batalha, ou a filha mais velha, caso ele sobrevivesse. Foi o caso). O seu neto, Martim Afonso de Sousa II Senhor de Mortágua, acaba por ser o paradigma da família. Quando mergulhamos nos ancestrais, curiosamente seguindo a linhagem dos seus cônjuges, invariavelmente deparamos com essa figura enigmática, onde desaguam os mais diversos ramos. É cavaleiro insaciável irmão por via paterna de Afonso Sanches, na origem dos Duques de Bragança e de El-Rei D. Dinis,  por isso, cunhado da Raínha Santa Isabel, como se mais um milagre da multiplicação já não das rosas mas da família real.

Dele descendem os ramos de Navarra (Braga) - sub-ramos de Alenquer, Fafe, Riba d'aAve, Boticas e Póvoa de Varzim, por um lado; e de Bragança, por entroncamento com a Família Sá - deu descendência a Aldonça de Sá, Abadessa do Mosteiro de Rio Tinto, filha de um valoroso cavaleiro chamado Rodrigo Annes de Sá. Parece que esta ligação se teria devido a uma 'promessa' feita num dos campos de batalha, em que o dito Martim jurara envolver-se com a dita Aldonça caso sobrevivesse. Nessa batalha combatia igualmente o dito Rodrigo Sá que, ao saber do caso 'jurara' que se ele escapasse da batalha não viveria para alcançar a sua filha. Conjecturas de Cavaleiros. Martim acabou por deixar descendência da dita senhora, pelo que constava, uma belíssima dama (ver Biografia). Também os Ramos de Óbidos e Sebilha vão, curiosamente, entroncar naquela figura mistério que, ao que consta, gostava especialmente, de duas coisas - nunca ficar no mesmo campo de batalha nem no mesmo campo de 'lazer' não se coibindo de fazer algumas incursões no Mosteiro para se 'confessar' e descansar das fadiga da guerra, deixando-se esvair no aconchego da sua Abadessa que, com carinho inexorável lhe 'restabelecia' a moral.

Não será que o facto de esta freguesia do concelho de Braga ter esse nome, estar relacionado com a vinda ancestral desses Sepúlveda, precisamente de Navarra, Espanha, para onde se deslocou um dos grandes Ramos da Família de Espanha após a conquista da cidade desse nome aos Mouros?

Recordemos que quando pelo ano de 970 dc Fernan Gonzalez, Conde Soberano de Sepúlveda, conquista a cidade ao domínio Mourisco, autorizou que alguns dos seus cavaleiros, co-familiares, adoptassem pela primeira vez o nome de Sepúlveda. Isso aconteceu até com o próprio Fernan Gonzalez que figura em alguns registos com o nome de Fernan Gonzalez, Conde de Sepúlveda ou mesmo Fernan Gonzalez de Sepúlveda.

Outra curiosidade interessante é que a linha genealógica desses três ramos importantes da Família, Bragança. Sevilha e Navarra, vão entroncar ao mesmo Fernan Gonzalez, sendo por isso possível fazer interligação entre todas elas, como no local próprio será demonstrado.

Foi na época dos Descobrimentos que as grandes Famílias que adoptaram o nome se espalharam pelo mundo: América Latina, (portuguesa ou hispânica), subindo, através do México para os Estados Unidos.

No Chile existe uma grande colónia da Família, gerada através de António Sepúlveda Leiva. Essa geração entroncaria com a Família Allende e dela descende o famoso escritor chileno Luís de Sepúlveda.

Na rubrica Grandes Famílias falaremos mais detalhadamente da chegada da Família às Américas.

Família Sepúlveda, ramo de Sevilha

Quando da Batalha de Toro, entre Afonso V e os Reis espanhós, muitos fidalgos espenhís abraçaram a Causa de Afonso que seria o legítimo herdeiro ao trono de Espanha, através da sobrinha Joana, a Beltraneja, como a apelidavam os espenhóis que diziam ser filha sim de Beltran de la Cueva. Contam os relatos assim:

Joana de Trastâmara

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
D. Joana de Trastâmara (Joana o Beltraneja)
Rainha (consorte) de Portugal; Rainha [reinante] de Leão e Castela, Galiza, Toledo, Sevilha, Córdova, Múrcia, Jaén, Algarve, Algeciras e Gibraltar, senhora da Biscaia e de Molina
Juana la Beltraneja.jpg

D. Joana, Rainha de Portugal e Castela,
esposa de El-Rei D. Afonso V,
Rainha de facto, depois de jure de Castela
Governo
Casa RealTrastâmara
Vida
Nascimento28 de Fevereiro de 1462
Castela
Morte12 de Abril de 1530 (68 anos)
LisboaPortugal
PaiHenrique IV de Castela oBeltrán de la Cueva
MãeD. Joana, Infanta de Portugal
D. Joana de Trastâmara ou Joana o Beltraneja,rainha reinante (primeiro) e de jure (depois) de Castela[carece de fontes], e rainha consorte de Portugal (Castela28 de Fevereiro de 1462 - Lisboa12 de Abril de 1530).
Nasceu infanta de Castela, sendo jurada princesa dasAstúrias e depois, aclamada rainha de Castela à morte do rei Henrique IV, seu pai, e rainha dePortugal pelo seu casamento com seu tio, D. Afonso V. Depois da guerra civil castelhana em que foi destronada por seus tios, os Reis Católicos, foi exilada do seu país pelo tratado assinado entrePortugal e Castela, depois da batalha de Toro, ficando em Portugal, onde encontrou refúgio até ao fim dos seus dias, sendo oficialmente tratada por "Excelente Senhora".
Os seus inimigos e os de sua mãe, insultuosamente a alcunharam de Beltraneja desde o seu nascimento, querendo assim afirmar não ser a princesa filha do rei Henrique IV, mas de Beltrán de la Cueva, amante da rainha sua mulher, Dona Joana.

D. Joana, a Beltraneja

A princesa D. Joana nasceu em 1462. Era filha de D. Henrique IV de Castela eda rainha D. Joana, filha do rei D. Duarte. Era, portanto, a herdeira legítima dotrono castelhano.No entanto, aqueles que queriam ver ascender ao trono ainfanta D. Isabel, irmã do rei, alcunharam-na de Beltraneja, numa alusão a umaligação amorosa que se dizia que a sua mãe tivera com o fidalgo D. Beltrán dela Cueva. Pretendiam assim insinuar que D. Joana não era filha natural de D.Henrique IV e que, portanto, não tinha o direito de sucessão.
Durante as lutas intestinas que se sucederam em Castela, vários nobresformaram um partido em defesa da princesa. À morte do rei, este partido opôs-se a que a infanta D. Isabel subisse ao trono. O monarca português D. AfonsoV, desejando fazer valer os direitos de sua sobrinha, decidiu casar-se com ela einvadir o reino de Castela. No entanto, D. Afonso V não conseguiu vencer Batalha de Toro, em 1476, e a infanta D. Isabel foi reconhecida como rainha de Castela.Entretanto, D. Joana recolheu-se em Portugal, onde passou a ser conhecida por Excelente Senhora. Em 1479 a paz de Alcáçovas determinou queD. Joana se casasse com o infante D. João de Castela. No entanto, ela recusoue recolheu-se no Convento de Santa Clara. Por decisão de D. João II, seuprimo, deixou a clausura, vindo a falecer no Paço da Alcáçova, em Lisboa, em1530.

Joana (D.).
n.    1462.
f.     1530. 

Segunda mulher de D. Afonso V, cognominada a Beltraneja em Castela, e aExcelente Senhora em Portugal. 
N. em 1462, fal. em Lisboa em 1530. Era filha de Henrique IV, de Castela, e de sua mulher, a rainha de D. Joana, irmã de D. Afonso V, de Portugal. 
Esta infeliz senhora foi sempre vítima das mais vis intrigas, logo desde criança. Em Castela, como dissemos, era conhecida pela Beltraneja, por todos a considerarem filha do fidalgo espanhol D. Beltran de La Cueva, valido do rei e amante de sua mãe, porque, segundo a opinião geral, Henrique IV não podia dar filhos a sua mulher. O rei, reconhecendo a sua incapacidade física, bem devia saber que Joana era filha do adultério, mas apesar disso, consagrava-lhe verdadeira afeição, e a princesa fora jurada como herdeira da coroa de Castela. Contudo, forçado pelos rebeldes, teve de a declarar filha adulterina, para perder esse direito, mas pouco tempo antes de morrer reconsiderou, de novo a reconheceu como herdeira legítima do trono, e pediu a seu cunhado, D. Afonso V, que a desposasse e lhe defendesse os seus direitos. D. Afonso aceitou o encargo. Ainda quase no berço, D. Joana fora dada por esposa ao infante D. Afonso, seu tio, que morreu envenenado em 1468; depois esteve para casar com o duque de Guyenne, Carlos, irmão de Luís XI, de França; mais tarde deram-lhe por noivo o infante D. João, filho de D. Afonso V, e por último pretendeu-a o rei Fernando de Aragão, quando enviuvou de sua mulher, D. Isabel, irmã de Henrique IV. 
Quando faleceu este monarca, D. Afonso V entrou em Castela; o trono era disputado a D. Joana, por D. Fernando de Aragão, e o rei português arquitectou o vasto plano de, casando com a sobrinha, unir as duas coroas de Portugal e Castela. Incitado pelos partidários da princesa, que invocavam a cláusula do testamento, que D. Afonso aceitara, foi ter a Placência com a sobrinha, o casamento realizou-se por procuração em Maio de 1475, publicando pouco depois D. Joana um manifesto declarando e afirmando seus direitos à coroa de Castela. O matrimónio, porém, não chegou a consumar-se por não ter sido obtida do papa a indispensável dispensa de parentesco. D. Afonso empregou altas diligências para a conseguir, e conseguia-o. Paulo ri chegou a firmar aquele documento, mas não foi nunca expedido, e sucedendo o papa Sixto IV, imediatamente mandou revogar a decisão do seu antecessor. Deste modo, o casamento ficou apenas limitado à cerimónia oficial. D. Afonso V submeteu-se às imposições de Roma. No entretanto, as intrigas ferviam em Espanha, aproveitando-se os contrários da política de D. Afonso, da circunstância de D. Joana ser filha de D. Beltran de La Cueva e não de Henrique IV. Os exércitos português e castelhano encontraram-se na planície de Toro, onde se deu batalha em 1 de Março de 1476, ficando os portugueses derrotados, apesar dos prodígios de valor empregados pelo príncipe D. João, sucessor do reino de Portugal, por D. Duarte de Almeida e Gonçalo Peres. Vencido pelas armas, D. Afonso apelou para a política, e dirigiu-se a França, contraindo aliança com Luís XI, para que ele se interessasse a seu favor. A princesa D Joana viera para Portugal quando começou a guerra, e aqui se conservava até que D. Afonso voltasse da sua viagem a França. Vendo que nada conseguia, perdendo todas as esperanças de poder prosseguir na luta, tratou de ajustar as pazes com os seus inimigos, cujo contrato foi assinado em Alcântara em 1478, ficando sacrificada a princesa D Joana, abandonada pelo marido, perdendo até o titulo de rainha. 
Apesar da nódoa do seu nascimento, D. Joana conquistara muitas simpatias, e Fernando, de Aragão, receava alguma reacção a seu favor. Estipulou-se, portanto, que D. Afonso, neto de D. Afonso V, casasse com D. Isabel filha dos reis católicos, e que D. Joana, cujo matrimónio nunca se realizara, casasse com o príncipe D. João, filho também dos reis católicos, fundindo-se assim, num só, os direitos dos dois contendores. Mas se o príncipe D. João se recusasse, D. Joana teria de professar num convento, ou de ficar refém, ou em terçaria, como se dizia nesse tempo, em Moura, no Alentejo. A princesa, que tremia de estar em Moura, tão próximo de Castela, e que de forma alguma queria casar cem o príncipe D. João, nesse tempo ainda muito criança, preferiu desde logo recolher-se ao convento de Santa, Clara, de Santarém, resolução que desejavam todos os interessados. Tendo entrado em 1478, veio a professar em 1480. Assim, para servir interesses alheios, para expiar ambições que não tivera e culpas que não eram suas, a infeliz princesa, desditosa rainha sem ter reino, via-se obrigada a encerrar-se num claustro, e a professar na idade de 18 anos. Esta abnegação não contribuiu pouco para que o povo lhe desse o nome de Excelente Senhora, nome que a história conservou. A desventurada princesa saiu do convento, no reinado de João II, e residiu algum tempo no paço da Alcáçova, do Castelo, em Lisboa. Ainda atravessou os reinados de D. Manuel, e parte do de D. João III, vindo a falecer com 68 anos de idade.

 Portugal, Dicionário Histórico
Transcrito por Manuel Amaral

Martin de Sepúlveda, de Sevilha
A esta causa aderiu Martin de Sepúlveda, cavaleiro da Casa dos Duques de Medina de Sidónia e Alcaide do Castelo de Noudar.que os espanhóis num passado recente tinham conquistado aos portugueses.
Este resolveu devolver o Castelo a Afonso V e vir para Portugal, tendo-lhe sido dado como reconhecimento a Vila de Buarcos e o seu Castelo, além de outras mordomias.
A sua Casa fixou-se na zona de Évora.
Foram seus filhos, entre outros, Manuel Sousa Sepúlveda, o malogrado Capitão de Diu, naufragado ao largo de Moçambique, quando regressava a Portugal no Galeao S. João.
João de Sepúlveda, seu irmão, excelente navegador das costas de Africa e Indias orientais, desenvolveu a sua família na mesma zona do Alentejo e possuiu a Torre de Sepúlveda, em Galveias, além de muitas outras propriedades. Uma das suas filhas ligou-se po~r casamento à Familia dos Meneses.

João de Sepúlveda, de Navarra (Espanha)
Por fins do século XV, inicios de XVI entrou em Portugal um outro ramo da família, este oriundo de Navarra (Espanha), que se fixou em Navara, Braga (teria o nome de Navarra - Braga tido origem nesta família? Tudo aponta que sim).
Esta família desenvolveu-se pelas freguesias vizinhas e daí resultarão siversos outros ramos já portugueses: Fafe, Lisboa, Porto, Matosinhos, etc.


A minha família descende daqui, através do sub-ramo de Fafe, quando Francisco de Sepúlveda decidiu casar com uma aldeã daquela localidade e ali formar família. Este ramo era conhecido pelo apelido dos Penedas, pensa-se que pelo facto dos mesmos terem residido no lugar do Penedo em Navarra e a sua profissão ser de pedreiros-canteiros.





Familia originaria de la villa de Sepúlveda (Segovia), cuyo nombre tomó por apellido y en la que radicó su primitivo solar. Figuraba entre las mas nobles y antiguas de aquella villa. Tenía enterramientos propios en la iglesia parroquial de Santiago y sus miembros desempeñaron durante muchos y sucesivos años los cargos de Alguaciles mayores y Regidores perpetuos de Sepúlveda, así como otros de notoria distinción.
En fines del siglo XV pertenecía a la casa solar de este apellido en la villa de Sepúlveda y era vecino de ella, Martín Fernández de Sepúlveda, casado con doña Isabel de Peñaranda. Ambos yacen en la citada iglesia de Santiago. Tuvieron estos hijos: Antonio de Sepúlveda, de quien fue quinto nieto Antonio Ignacio Miñano y Sepúlveda, Caballero de la Orden de Calatrava, Gentilhombre de Boca del Rey y Regidor de Segovia; Águeda Bautista de Sepúlveda, bisabuela de Antonio Ruiz de Morales, Alguacil Mayor y Regidor perpetuo de Sepúlveda, y Antonia de Sepúlveda.
Esta doña Antonia contrajo matrimonio en la villa de Ayllón, del partido judicial de Riaza y provincia de Segovia, con el Licenciado Álvaro Núñez Daza, Abogado y poseedor del mayorazgo de su tío el Bachiller Diego Daza. En Ayllón desempeñó don Álvaro, en 1559, el oficio de Regidor perpetuo y años antes había sido empadronado como hijodalgo. Falleció doña Antonia en 1551 y el Licenciado don Álvaro en 1576, siendo sepultados en la capilla mayor de la iglesia parroquial de San Juan, de Ayllón, al lado del Evangelio, donde yacían los padres y abuelos de dicho Licenciado.
Refiriéndose a esa sepultura escribió Salazar y Castro: “Vimos el año 1691 un arco de fábrica antigua con un bulto de hombre echado, todo de piedra; encima del bulto hay letras que dicen: “Este entierro es de los Señores el Licenciado Álvaro Núñez Daza y doña Antonia de Sepúlveda, su mujer, y de sus herederos”. Sobre el arco se ve un escudo de armas con el Hábito de Santiago (que describiremos más adelante). Al pie del arco hay una piedra levantada del suelo, como una tercia, y en ella está esculpido el escudo de arriba (con solo alguna diferencia que después señalaremos). Y más arriba de este escudo dice: “Aquí yacen los Señores el Licenciado Álvaro Núñez Daza y doña Antonia de Sepúlveda, su mujer, hijos y descendientes”. Es uno de los nobles entierros qua hay en Ayllón, que como lugar de mucha y antigua nobleza, los tiene muy autorizados”. Los citados esposos dejaron descendientes en Ayllón.
Otra rama del solar de este apellido en la villa de Sepúlveda pasó a Segovia. Otra se estableció en Sevilla y de ella fue Martín de Sepúlveda, Veinticuatro de Sevilla y Alcaide de Nodar, que casó con doña Juana Enríquez, hija de Diego Enríquez de Guzmán, Comendador de los Santos, en la Orden de Santiago, (hijo, a su vez, de Diego Enríquez de Noroña, hijo ilegítimo de don Alonso, Conde de Gijón y Noroña, y de doña Beatriz de Guzmán, hermana del primer Duque de Medina Sidonia), y de doña María de Vargas y Sotomayor. De los citados esposos don Martín de Sepúlveda y doña Juana Enríquez, procede en Portugal la familia de Sepúlveda.




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